A discussão sobre gênero, atualmente, remete a percepção de que essa categoria é uma construção social que orienta o sujeito, tanto em suas práticas quanto em seus papéis sociais. Gênero configura, assim, o comportamento dos sujeitos e as representações que a sociedade e os mesmos fazem de si. Nesse sentido, a construção do gênero e o próprio entendimento que se tem sobre esse tema é consequência das regras e dos valores sociais vigentes no momento. Com isso é interessante ressaltar que as culturas e as sociedades são dinâmicas e que, assim, essas configurações de comportamento são questionadas e mudadas ao longo tempo e do espaço.
Logo, o estudo do gênero e das suas representações possibilitam compreender as imposições de ordem simbólica que constituem a história cultural e seu desenrolar na sociedade. O papel que cada sujeito exerce na sociedade, relacionado ao seu gênero, influencia e é influenciado por todo o contexto histórico da mesma sendo, portanto, gênero e suas representações, uma questão fundamental para uma compreensão mais ampla e completa da história da sociedade. Todavia, o debate de gênero, no ambiente escolar brasileiro, durante muitos anos apresentou-se como um assunto irrelevante nesse espaço e, consequentemente, acabou sendo negligenciado pelos educadores. Atualmente, o diálogo que poderia ocorrer na escola é duramente combatido por um grupo de partidários que sugerem um projeto de lei intitulado Programa Escola Sem Partido, que discute diversos aspectos que permeiam a educação, incluindo o gênero, de maneira encoberta, escusa e sem fundamentação teórica. Abaixo demonstramos a argumentação de uma cidadã, intitulada psicóloga, a respeito do assunto, num blog denominado Escola Sem partido - Educação sem doutrinação:
“Assim, é urgente o combate a ideologia de gênero que, com a noção de igualdade de gênero e o incentivo às relações homoparentais, coloca em risco as diferenças sexuais que possuem função estruturante no desenvolvimento psíquico da criança. O grande dano provocado pela ideologia de gênero consiste em subverter os papéis sociais atribuídos a cada sexo, que reafirmam e consolidam a identidade sexual. Esse dano vai muito além de um desvio dos desejos heterossexuais, de uma estética corporal ou até mesmo de uma revolução dos costumes. Ele chega, na verdade, às raias de uma confusão mental deliberada”. [SOARES, 2017]
Esses discursos falaciosos são facilmente encontrados nas redes sociais e em ambientes públicos e, infelizmente, apresentam uma concepção totalmente distorcida a respeito do conceito de gênero. Além disso, são escritos muitas vezes por pessoas públicas ou profissionais da saúde, como por exemplo políticos, religiosos, psicólogos e psicanalistas, que recortam trechos de diferentes teóricos a respeito de inúmeros temas numa tentativa de fundamentar suas concepções, resultando numa percepção complemente distorcida sobre o tema. Neste sentido, deixamos explícito durante essa escrita que tais discursos erroneamente construídos, que atacam e desconfiguram o debate de gênero, são completamente errados, pois quando se utilizam da expressão ideologia de gênero, equivocadamente, estão relacionando orientação sexual a gênero.
A ideia de diferença, que transpõe a categoria gênero, diferença entre homens e mulheres, se produz e é ao mesmo tempo produzida por uma ideia de diferença que não é universal, mas que se constrói cultural e socialmente [GONÇALVES, 2000, p.01], o que torna inevitável identificar uma relação entre a emergência concreta da subjetividade nas práticas sociais com a reafirmação dos lugares de gênero. [LEAL, 2009]
O presente texto tem a intenção de demonstrar que o debate de gênero é fundamental no ambiente escolar, uma vez que tal conceito abarca, em si, a história de homens e mulheres uma vez que esses constituem-se como sujeitos sexuais e que estão em processos nos quais estão interligados socialmente. Além disso, nos parece evidente que
“Os historiadores fizeram a historiografia do silêncio. A história transformou-se em um relato que esqueceu as mulheres, como se, por serem destinadas à obscuridade da reprodução inenarrável, elas estivessem fora do tempo, fora do acontecimento. Mas elas não estão sozinhas nesse silêncio profundo. [...] libertar a história das amarras das metanarrativas modernas, falocêntricas, presentes nos livros didáticos, e nas práticas de muitos docentes que ministram a disciplina de História em sala de aula”. [COLLING; TEDESCHI, 2015, p.300]
Consideramos que essa temática não deva ficar restrita a um determinado conteúdo, pelo contrário, deverá estar presente no cotidiano do educando para que ele exerça constantemente a equidade necessária perante o outro. Além disso, também afirmamos a necessidade da temática de gênero ser incluída, especificamente, no currículo da formação dos professores, pois “os currículos dos cursos de formação, em sua maioria, de fato não têm capacitado os(as) docentes para lidar com os preconceitos e discriminações dos mais diferentes tipos no ambiente escolar”. [SILVA; ROSSATO; OLIVEIRA, 2013, p.456]. Consequentemente, a defasagem do currículo, na formação dos professores a nível nacional, reflete-se na falta de iniciativas das escolas com projetos que abordem a temática de gênero, já que
“Trata-se de desafio vital a ser enfrentado nos cursos de formação docente: não apenas o que e como ensinar história na escola, mas, também, e principalmente, como o ensino de história pode ser usado para a construção e o desenvolvimento de uma forma de pensar o mundo e as relações sociais e de poder”. [SILVA; ROSSATO; OLIVEIRA, 2013, p.454]
Assim sendo, cremos que o ensino de História deva se apropriar dessas concepções e discussões que esse conceito pode proporcionar àeducação, trabalhando com noções dediferenças, diversidades e o sentimento de empatia. Durante muito tempo, fora reproduzido a ideia de que “as mulheres, não tinham história, absolutamente excluídas pela figura divina do Homem, que matara Deus para se colocar em seu lugar” [RAGO, 1998, p.91] e contemporaneamente sabemos que esse feminino participou ativamente dos processos históricos, somente não foram visibilizadas e “nossa forma de lidar com e discutir sobre sexo e gênero tem relação direta com os modos disciplinadores e interditos pelos quais esses temas têm sido vivenciados em nossa sociedade” [SILVA; ROSSATO; OLIVEIRA, 2013, p.460], tornando propício o instante para essa discussão.
Por consequência, o tipo de sociabilidade vivenciada por cada sujeito decorre do tipo de sociedade na qual ele se encontra inserido. Ao percebermos ainda na sociedade atual resquícios de um sistema patriarcalista, tornou-se importante fazer uma análise e um resgate da situação da mulher em diversos aspectos da vida pública, percebendo com isso o seu silenciamento ao longo da história. O tipo de dominação patriarcal pode até se mostrar mais diluído, mas ainda faz parte da organização social atual e constitui parte relevante das representações e dos significados que se atribuem ao gênero.
Uma das críticas que se faz ao modelo patriarcal, por exemplo, reside, em grande parte, na imposição e na conformação da mulher a um papel de submissão imposto à ela. Esse modelo acentua uma representação feminina forjada, naturalizada por papéis já desgastados; é nesse desgaste que surge espaço para a luta pela equidade, pela visibilidade feminina. E é nesse tensionamento, que se constroem novas identidades.
O debate e a utilização do conceito gênero se fundamenta com o trabalho da socióloga Joan Scott nos anos 80, com a publicação do seu artigo que nos anos 90 é traduzido para o português e publicado na revista Educação & Realidade. Para a autora “gênero é um elemento constitutivo de relações sociais baseados nas diferenças percebidas entre os sexos, e o gênero é uma forma primeira de significar as relações de poder” [SCOTT, 1990, p.86], desta forma seria uma construção social historicamente mantida.
Após essas publicações, os estudos sobre essa temática começam a se iniciar no Brasil como nos demonstra Margareth Rago. Neste texto, a autora salienta a sua experiência em relação a essa descoberta conceitual, afirmando que “a categoria gênero permitiu, portanto, sexualizar as experiências humanas, fazendo com que nos déssemos conta de que trabalhávamos com uma narrativa extremamente dessexualizadora” [RAGO, 1988, p.92]. Além disso, segundo a autora:
“Construção social e cultural das diferenças sexuais, assim se definiu o “gênero” categoria que trazia muito desconforto para todas nós pelo desconhecimento que a cercava. Afinal, estávamos acostumadas, principalmente as historiadoras e sociólogas, a lidar com conceitos acabados como classe, informados por todo um sistema de pensamento extremamente articulado, e nesse contexto, gênero aparecia solto”. [RAGO, 1998, p.89]
Portanto, como nos afirma Rago, essa nova onda de estudos causou um certo incomodo inicial nas pesquisadoras brasileiras, na sua maioria feministas, devido a fluidez e o ineditismo do conceito. Associado a esses estudos sobre gênero no Brasil, é criado na Unicamp o Núcleo de Estudos de Gênero Pagu, o qual além de um periódico publicado anualmente a respeito do assunto auxiliou na visibilidade dos temas abordados por inúmeras pesquisadoras, como por exemplo, Margareth Rago, Lia Zanotta Machado, Maria Izilda de Matos, Adriana Piscitelli e Maria Lygia de Moraes.
O ensino de História gradativamente incorpora a temática visto que, como já dito “gênero é uma forma primeira de significar as relações de poder”. (SCOTT, 1990, p.86), consequentemente, historicamente construídas e reafirmadas, além disso “identidades generificadas são substantivamente construídas e relacionar seus achados com toda uma série de atividades, de organizações e representações sociais historicamente específicas.” [SCOTT, 1990, p.88]. O estudo histórico não pode separar o feminino do masculino para compreender uma sociedade, pois as relações sociais de ambos os sexos encontram-se interligadas, como afirma Scott “as mulheres e os homens eram definidos em termos recíprocos e nenhuma compreensão de qualquer um poderia existir através de estudo inteiramente separado” [SCOTT, 1990, p.88]. Essa nova forma de observar a sociedade e de fazer história dependeria da maneira como o gênero seria desenvolvido como uma categoria de análise.
Nacionalmente, o nome que se destaca, especificamente, nos estudos do ensino de história e o debate de gênero no ambiente escolar é o da pesquisadora Guacira Louro que, nos anos 90, publica o seu livro intitulado ‘Gênero, Sexualidade e Educação: uma perspectiva pós-estruturalista’, que possui inúmeras reedições posteriores e permanece sendo um suporte para pesquisas na área. Neste livro, Louro demonstra o estudo de Scott e o utiliza para discutir as relações de gênero e poder que estão envolvidas no ambiente escolar, discorrendo também sobre um outro assunto muito negligenciado no período, a sexualidade, afirmando que “a sexualidade está na escola porque ela faz parte dos sujeitos, ela não é algo que possa ser desligado ou algo do qual alguém possa se “despir”” [LOURO, 2011, p.85]. Contemporaneamente, outras pesquisadoras em diferentes regiões do país trabalham o ensino de História e o gênero na sala de aula, se utilizando de filmes, biografias, revistas, jornais e até da própria historiografia.
Além disso, o próprio espaço escolar é demonstrativo das relações de gênero que acontecem socialmente, pois ele está incluído no sistema que vivemos, desta forma refletirá as desigualdades historicamente construídas pela diferença de gênero. Neste sentido, acreditamos que “a escola produz e reproduz conteúdos e identidades culturais. Reproduz porque, como faz parte da sociedade, participa das representações que, nessa circulam” [FERREIRA, 2006, p.72]. E como nos demonstra Louro:
“Diferenças, distinções, desigualdades a escola entende isso. Na verdade, a escola produz isso. Desde seus inícios, a instituição escolar exerceu uma ação distintiva. Ela se incumbiu de separar os sujeitos – tornando aquelas que nela entravam distintos dos outros, o que a ela não tinham acesso. Ela dividiu também, internamente, os que lá estavam, através de múltiplos mecanismos de classificação, ordenamento, hierarquização. A escola que nos foi legada pela sociedade ocidental moderna começou por separar adultos de crianças, católicos e protestantes. Ela também se fez diferente para os ricos e para os pobres e ela imediatamente separou os meninos das meninas”. [LOURO, 2011, p. 91]
O sistema de ensino implementado no Brasil reafirmou durante muitos anos as inúmeras diferenças existentes em nossa sociedade, seja diversidade étnica, religiosa, social, sexual, etária, gênero. Desta forma, temáticas consideradas problemáticas ou polêmicas foram silenciadas e negligenciadas durante décadas no ensino. Entretanto, a escola é um espaço que produz sentidos sobre o que é ser masculino e ser feminino, fundamentadas em concepções que são demarcadas pela diferença biológica e que se expressam por meio da linguagem dos próprios professores e alunos. Além disso, acreditamos também que o “ensino de história, ao selecionar currículos e conteúdos, contribui para solidificar ou questionar determinados modelos de explicação histórica que operam através de binarismos como público/privado, masculino/feminino, dominante/dominado, indivíduo/coletivo” [MONTEIRO; MENDEZ, 2012, p.88], neste sentido devemos escolher uma História sem delimitação de um gênero universal que contribua para esse pensamento limitante.
Desta forma, as discussões sobre gênero devem ser desenvolvidas no espaço escolar, porque nele se reproduzem as diferenças e desigualdades existentes em nossa formação social. Aliás, esses diálogos devem acompanhar o educando em todo o seu processo escolar, da educação básica ao nível superior visto que, possivelmente, poderemos evitar realidades de intolerância. Em relação ao espaço escolar acreditamos que “o ensino de história na educação básica é fundamental para a formação de sujeitos críticos, capazes de compreender as experiências sociais como dinâmicas e múltiplas, sujeitas a relações de poder (e, portanto, a desigualdades)” [SILVA; ROSSATO; OLIVEIRA, 2013, p.454].Portanto, o ensino de história aliado a discussões das relações de gênero, podem proporcionar uma mudança significativa no modo que os educandos concebem o mundo ao seu redor. E, principalmente, “incluir as mulheres no processo histórico e no ensino de história, não significa apenas incluir metade da humanidade, mas democratizar a história” [COLLING; TEDESCHI, 2015, p.295]. E a partir desta reflexão, os educandos poderão reconhecer os processos históricos que foram fundamentais para a exclusão desses sujeitos, compreendê-los e questioná-los.
Evidenciando também que essas relações foram historicamente construídas, reafirmadas e socialmente restringiram a mulher “confinada ao espaço doméstico, destinado por natureza à reprodução biológica e, por tradição cultural, à reprodução social da força de trabalho, a mulher vem repetindo, durante séculos, o papel que a seu gênero foi atribuído” [SOARES, 2006, p.62]. Entretanto, devemos romper com esses limites impostos social e historicamente, e o ambiente escolar seria o espaço ideal para, inicialmente, combatermos esses discursos que se apresentam ainda extremamente patriarcais e hierárquicos. Neste sentido, consideramos que:
“Pensar, discutir, escrever, falar sobre as relações de gênero junto com o ensino de história é uma tarefa urgentíssima. Se entendermos que é necessário modificar a cultura em relação ao que pensamos sobre os papéis sociais dos homens e das mulheres, dois lugares de mudança de mentalidade são fundamentais: o lar, no qual meninos e meninas recebem as primeiras noções do que é ser homem/ser mulher e o papel que cabe a cada um(a) na sociedade; e a escola, onde as desigualdades de gênero são plantadas ou reafirmadas”. [COLLING; TEDESCHI, 2015, p.299]
A representação tradicional do feminino e do masculino demonstra claros sinais de mudança. Essasmudanças acabam se refletindo em uma revolução de ordem simbólica, na qual se percebe a estruturação de novas relações e representações de gênero, ou seja, se observa um deslocamento, tanto dos homens quanto das mulheres, de seus papéis tradicionais. Essas mudanças na realidade desencadeiam novas expressões, que tendem a, cada vez, mais considerar as transformações que ocorreram no entendimento e na condição feminina. Apesar dessa nova realidade, muitas funções e muitos acontecimentos ainda se originam e se estruturam pelo entendimento tradicional que se tem sobre gênero. [Oliveira, 2004, p.37]
A inserção da mulher na vida social causa impacto sobre o modelo dominante de família que ainda se baseia na ética do provedor, apesar de ser cada vez menos recorrente a distinção entre esferas pública e privada na vida da maioria das mulheres contemporâneas. A ideia de homem/público, mulher/privada está cada vez mais destituída, já que as mulheres se encontram cada vez mais integradas no espaço público. Essa integração feminina decorre da profunda mudança cultural e histórica que se dá na sociedade capitalista contemporânea. [Oliveira, 2004, p.36]
Concluindo, no atual contexto, a escola se apresenta como um lugar no qual essas diferenças podem ser discutidas, problematizadas e desconstruídas, cabendo ao professor responsável pelo processo de aprendizagem dos educandos, estimulá-los a questionar, e a refletir sobre si e a sociedade em que estão inseridos. A partir desse processo, de deslocamento reflexivo, os jovens poderão observar suas realidades através de outros filtros, não mais maquiados pela normalidade da exclusão ou da inferioridade feminina e de outros gêneros.
Referências
Darcylene Pereira Domingues é mestranda do programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande.
Aline Gonçalves de Moura é bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Pelotas e graduanda em História – Licenciatura da Universidade Federal do Rio Grande.
COLLING, A.M; TEDESCHI, L.A. O Ensino de História e os estudos de gênero na historiografia brasileira. Revista História e Perspectivas, Uberlândia, p. 295-314, jan./jun. 2015. Disponível em: < http://www.seer.ufu.br/index.php/historiaperspectivas/article/vie/32777>. Acesso em: 05 de mai. 2017.
FERREIRA, M. O. V. Docentes, representações sobre relações de gênero e consequências sobre o cotidiano escolar. In: SOARES, Guiomar Freitas; SILVA, Rosane Santos da; RIBEIRO, Paula Regina Costa, Org(s). Corpo, gênero e sexualidade: Problematizando práticas educativas e culturais. Rio Grande: Ed. FURG, 2006. p. 69-82.
GONÇALVES, Marco Antonio. Produção e significado da diferença: re-visitando o gênero na antropologia. Lugar Primeiro. PPGSA – IFCS – UFRJ. ABA, Brasília. Julho de 2000. p.1-24.
LEAL, Eduardo Martinelli. O lugar da “presença” materna na medida sócio educativa: estudo antropológico sobre família e infância em Porto Alegre/RS. PPGAS/UFRGS. GT 68-66. RAM, 2009.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: Uma perspectiva pós-estruturalista. 13 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
MONTEIRO, K.M.N; MÉNDEZ, N.P. Gênero, biografia e ensino de História. Revista Aedos, Porto Alegre UFRGS, v.4, n.11, p.84-97, set. 2012. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/aedos/article/view/30636>. Acesso em: 05 de mai. 2017.
OLIVEIRA, Zuleica Lopes Cavalcanti de. “Índice cultural de gênero: O caso de Porto Alegre”. In: Produzindo Gênero; Ed. Sulina. Porto Alegre, 2004. p.34-45.
RAGO, Margareth. Descobrindo historicamente o gênero. Cadernos Pagu: Núcleo de estudos de Gênero, São Paulo, v. 11, p. 89-98, jan. 1998. Semestral. Disponível em: < file:///C:Users/Usuario/Dowloads/cadpagu_1998_11_8_RAGO(1).pdf>. Acesso em: 15 de jul. 2015.
SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil para análise histórica. Educação & Realidade. Porto Alegre, vol. 20, nº 2, jul./dez. 1990, pp. 71-99. Disponível em: < http://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71721> .pdf>. Acesso em: 15 jul. 2015.
SILVA, C. B.; ROSSATO, L.; OLIVEIRA, N. A. S. A formação docente em História: Igualdade de gênero e diversidade. Revista Retratos da Escola. Brasília, v. 7, n. 13, p. 453-465, jul./dez. 2013. Disponível em: <http//www.esforce.orr.br>. Acesso em: 06 de set. 2017.
SOARES, G. F. Corpo, gênero e sexualidade: Problematizando práticas educativas e culturais. Rio Grande: Ed. FURG, 2006.
SOARES, Rejane. Porque os pais devem dizer NÃO à ideologia de gênero. Link: <http://escolasempartido.org/artigos-top/558-porque-os-pais-devem-dizer-nao-a-ideologia-de-genero>. Acesso em: 03 de set. 2017.
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirO debate sobre gênero tem sido interditado e/ou dificultado pelos agentes do Escola sem Partido, acusando-dos de ideólogos de gênero, sendo assim, que tipo de estratégia você sugere para docentes que queiram trabalhar ou sejam interpelados a debater a desigualdade de gênero no ensino de História?
Natanael de Freitas Silva
É comum o fato de vermos conservadores fazendo confusão com o significado de gênero, identidade de gênero e orientação sexual, desse modo acabam espalhando varias fakes news, gerando muita confusão e atraindo alguns apoiadores. Existe uma forma mais sucinta de explicar tal assunto para pessoas como eles?
ResponderExcluirEvelin Aparecida da Silveira Miranda
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNunca vi um debate quando estudava sobre sexualidade que não fosse pra tratar de doenças sexualmente transmissíveis (gênero nunca nem se falou) e semore ministradas por professores de biologia, achei interessante quando você diz que até mesmo professores de história precisam dar sobre a questão de gêneros e sexualidade. Na tua opinião, discutir historicamente sobre essas questões irão de fato esclarecer toda essa problemática de gênero e quem sabe sobre a "nova concepção" de que não existe apenas o masculino e feminino, e sim tantas outras definições de gênero?
ResponderExcluirSofia Adelaine Gonçalves da Rocha
Olá Darcylene e Aline. Muito interessante e pertinente a discussão de vocês sobre a questão do debate acerca das teorias de gênero no ambiente escolar. Gostaria de colocar aqui uma questão sobre isso. Considero, assim como vocês de grande relevância essa discussão nas escolas, porém, gostaria de questionar acerca dos termos que, a meu ver, negativizam a partir dos discursos tradicionalistas, as discussões sobre os papeis de gênero na nossa sociedade. A exemplo do termo "Ideologia de gênero", que, é mostrado pelos grupos conservadores, como uma maneira de "fazer a cabeça dos alunos", como se fosse a favor de algo que seja maléfico para eles, enquanto meninos e meninas. Então, pergunto: vocês teriam alguma sugestão prática de como podemos "quebrar" essa ideia de um "discurso de gênero ideológico" negativado por esses grupos tradicionais de nossa sociedade?
ResponderExcluirAndrea Cristina Marques.
Com a conjuntura política e educacional atual do nosso país, a propagação de diversas fake news aumentando e a falta de interpretação no assunto em questão principalmente pelos pais dos alunos, os quais em sua grande maioria recusa-se a aceitar essa discussão em ambiente escolar, quais recursos usaríamos para trabalhar essa proposta de maneira eficaz?
ResponderExcluirCristielle Reis Santos.
Muito bom seu texto...
ResponderExcluirComo um professor pode usar novas técnicas atuais metodológicas para ensinar sobre os gêneros ideológicos ?
Incluindo crianças especiais.
AnaMuito bom seu texto...
ResponderExcluirComo um professor pode usar novas técnicas atuais metodológicas para ensinar sobre os gêneros ideológicos ?
Incluindo crianças especiais.
Cristina Paula da Silva de Holanda